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Editorial

Conduzindo eletricidade, parte 1: os fios condutores

Atualizado: 11 de jan.

Para você ler este texto, muita eletricidade foi usada.


Conduzindo eletricidade, parte 1: os fios condutores

Num incêndio é bastante comum ouvirmos a frase “fogo causado por um curto-circuito”.


Você certamente já ouviu isso antes, não é mesmo? A Abracopel – Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade, apurou que, somente em 2022, 874 incêndios oriundos por eletricidade aconteceram no Brasil.


Mas por que este tipo de acidente ocorre?

Sabemos que a eletricidade é imprescindível - para você ler este texto, muita eletricidade foi usada. Para que a eletricidade, quando gerada, chegue a nossa casa, fios condutores de eletricidade são usados em diversos níveis.


Todos os fios têm uma limitação de passagem de corrente e este limite está diretamente relacionando com a sua espessura - é o que comumente chamamos de bitola, mas seu nome técnico correto é seção transversal.


Aliada a outros fatores, é esta seção que define a quantidade de elétrons (corrente elétrica) que pode circular por um cabo.


Ser um exemplo mais fácil? Imagine um rio, com largura X e uma profundidade Y, e que tem uma capacidade de passagem de água de Z litros por minuto. Se esta capacidade for ultrapassada, o que acontece?


O rio transbordará. No condutor é a mesma coisa só que, infelizmente, ele não transborda… ele aquece!


Voltando ao fio! Como falamos, a seção é só uma das diversas variáveis que, se não determinadas adequadamente, podem danificar um condutor.


Quanto a sua aplicação devemos dimensionar corretamente seu sinal e sua potência, por exemplo; quanto ao material condutor, podemos escolher entre cobre ou alumínio; quanto a sua isolação, poderemos encontrar PVC, EPR ou XLPE; em relação a capacidade de condução de corrente deste condutor, podemos ter de definir a seção mínima permitida, a queda de tensão, quando ocorre a sobrecarga; e ainda podemos ter de definir outros itens como cobertura, armação, maneira de instalar, proteção contra campos magnéticos… ufa!!

Dá pra ver, então, que a definição correta de um único condutor não é assim tão simples e é esta escolha correta que fará com que ele trabalhe corretamente dentro dos seus limites.


O excesso da capacidade de condução de corrente de um condutor acarretará em um sobreaquecimento que é chamado de sobregarga (quando é pequeno) ou curto-circuito (quando é muito grande).


Nestes casos, pra tentar garantir a segurança da instalação, é que entra o disjuntor, substituto natural do fusível.

Mas isso a gente vai ver só na 2a. parte!

A campanha “Choque Elétrico Mata!” é uma realização do Sincomaco e da Abracopel (Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade), patrocinada por Sil Fios e Cabos Elétricos, Grupo Enel spa, Vila Velha Corretora de Seguros e King Ouro, e apoiada pela Cobrecom Fios e cabos, pelo Sindicel (Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos, Trefilação e Laminação de Metais Não Ferrosos do Estado de São Paulo), Associação Comercial do Estado de São Paulo e ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

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